segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Encontro Ibérico Taizé - Porto, Missão 2010

Se perguntarem a cem pessoas o que é Taizé, certamente que terão cerca de cem respostas diferentes. Este lugar tem a particularidade de tocar a cada um de modo especial(mente) diferente. A experiência universal é a de comunidade, porém é unica a vivência de cada um e, na minha opinião, só assim faz sentido. Afinal, hoje em dia, são poucos os lugares onde é verdadeiro o sentido e o sentimento de comunhão que impera. Quando estamos neste lugar e partilhamos este sentir, Taizé deixa de ser só um lugarzinho algures em França e passa a existir em espírito e passa também a ser possivel existir em todos os lugares onde se queira vivê-lo. Foi neste sentido que mais de três mil e quinentos jovens se deslocaram até à cidade invicta para (re)encontrar Deus, o espirito de Taizé /de comunidade e até algumas caras conhecidas de uma ou outra semana naquelas terras de França.
O Porto acolheu de forma muito calorosa, bem ao jeito do Norte. A paróquia que nos acolheu - Senhor Jesus do Padrão da Légua - foi reflexo de toda esta simpatia e acolhimento, ao ponto de haver mais familias de acolhimento do que jovens a chegar à paróquia.
Os quatro dias fluiram como água de um rio, so que este correu ao contrário, da Foz até à Fonte; pois à medida que os dias passavam chegavamos mais perto do que eram as "Fontes da Alegria". O esquema dos dia era sensivelmente semelhante: Alimentavamo-nos com a oração da manhã na paróquia, para logo dispender a energia nas reflexões de grupo. Era então necessário repor energias com um almocinho em família para pôr mais conversa em dia. Chega então, novamente, a hora de gastar energias com o convite para comparecer num dos variadissimos workshops espalhados pelo Porto. A lógica permanece e eis que é hora de jantar junto dos restantes jovens, filas, cartões de refeições, comidinha bastante boa e comer no chão, claro está, para logo nos chegarmos até ao chá quentinho). Depois, logo ali ao lado, prepara-se já o ambiente para se dar inicio à esperada oração da noite, com a presença do irmão Allois que todas as noites nos presenteava com o dom da sua palavra. Com a noite e o frio bem marcados é hora de entrar no metro e no autocarro para regressar a casa e conversar mais um pouco com a nova família que espera a tarde toda por nós com um leitinho quente para saber como foi o nosso dia...
De facto, criaram-se laços de verdadeiras familias, não de sangue é certo, mas de Cristo. A verdadeira novidade de um encontro de Taizé para mim foi esta, a certeza que temos uma família muito maior do que conhecemos, esta certeza de que Deus nos criou para vivermos em Comunhão com toda a familia da Igreja. E foi/é tão bom sentir que esta família está sempre de braços abertos e pronta para nos acolher na sua casa.

Um enorme Obrigado por nos deixarem sentir em casa. E até muitíssimo breve!
Pai Zé, Mãe Luísa, Mana Cristina, Avó Olga, Tia Cota Amália, Pai Paulo e pequena Beatriz, Ricardo ... sorriso *

1 comentário:

Eduardo disse...

Dias de sentir neste mundo tao grande...fontes que nos deram alegria às nossas vidas...pessoas novas que enchem o coração e deixam a vontade de voltar sempre...obrigado por nos dares tanto, mesmo quando não Te agradecemos...pessoas boas nesta vida de sentimentos...